"Em alguma vida fui ave.
Guardo memória
de paisagens espraiadas
e de escarpas em voo rasante.
E sinto em meus pés
o consolo de um pouso soberano
na mais alta copa da floresta.
Liga-me à terra
uma nuvem e seu desleixo de brancura.
Vivo a golpes
com coração de asa
e tombo como um relâmpago
faminto de terra."
Mia Couto
OI LU!
ResponderExcluirLINDO POEMA, BOA ESCOLHA.
ABRÇS
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Lu,adoro os livros de Mia Couto.nesta poetagem que fiz coquei lindos pensamentos tirados do seu livro.bjs
ResponderExcluirMia Couto tem uma poesia húmus, terra, gente... Adoro!
ResponderExcluirUm beijpo