segunda-feira, 3 de outubro de 2011



Se duvidas que teu corpo
Possa estremecer comigo -
E sentir
O mesmo amplexo carnal,
- desnuda-o inteiramente,
Deixa-o cair nos meus braços,
E não me fales,
Não digas seja o que for,
Porque o silêncio das almas
Dá mais liberdade
às coisas do amor.

Se o que vês no meu olhar
Ainda é pouco
Para te dar a certeza
Deste desejo sentido,
Pede-me a vida,
Leva-me tudo que eu tenha -
Se tanto for necessário
Para ser compreendido.

António Botto

3 comentários:

  1. [tão vasto o universo de Botto,

    o tanto de mundo por descobrir dentro do poema, tão necessário e no entanto, escondido]

    um imenso abraço, Lu

    Leonardo B.

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  2. lINDO lU PERFEITOS PROFUNDOS VERDADEIROS
    IRREVERENTES AMO TODAS AS PALAVRAS DIRETAS
    TERNAS MAS MALICIOSAS ADORO LER VOCE
    PARABENS MINHA QUERIDA UM ABRAÇO COM CARINHO
    TENHA UM ÓTIMO DIA BJS MARLENE

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  3. maravilhoso!!! poema e imagem perfeitos...
    bjokas lu!

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