sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

adeus



Sim, vou partir.
E não levo saudade
De ninguém
Nem em ti penso agora!
Julgavas que a tristeza desta hora
Fosse maior que a firme vontade
Que eu pus em destruir
O luminoso fio de ternura
Que me prendia ao teu olhar?
Julgaste mal:
Eu sei amar,
Mas meu amor
O que eu não sei
É ser banal!

Mas por que vim eu escrever-te ainda?
Nem eu sei!
Talvez somente
O hábito cortês da despedida
- e o hábito faz lei!

Choro?! Oh, sim , perdidamente!
Mas sabes tu, por que este pranto
Assim amargo e soluçado vem?
É que na hora da partida
Eu nunca pude sem chorar
Dizer adeus a ninguém!

Judith Teixeira

3 comentários:

  1. Olá, boa noite!
    Gosto de ler poesia...daí ter percorrido o seu blogue com muito prazer. Até breve.
    Maria Emília

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  2. Bom dia Maria Emília!
    Que bom que gostou...
    Seja bem vinda :)

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  3. banalizar o amor é pecar contra si mesmo!
    bjos Lu!

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