"sempre me disseste
que os relógios nunca existiram
e que a Terra era um campo verde de paz
quando me abraçavas
colocavas-me uma coroa de rosas à volta dos olhos,
e eu via pássaros.
agora só a flor nua
no solitário dos rios permanece,
tornaste-te invisível.
sobre a poeira que te cobre o rosto
deixo-te o meu cartão permanente de visita:
coração que prepara a noite
reflecte na água
a luz
de
uma ferida."
Maria Azenha
há de ver a luz até na ferida...
ResponderExcluirbjokas!