terça-feira, 15 de março de 2011
"As coisas simples dizem-se depressa ; tão depressa
que nem conseguimos que as ouçam. As coisas
simples murmuram-se; um murmúrio
tão baixo que não chega aos ouvidos de ninguém.
As coisas simples escorrem pela prateleira
da loja; tão ao de leve que ninguém
as compra. AS COISAS SIMPLES FLUTUAM COM O VENTO;
TÃO ALTO, QUE NÃO SE VÊM.
São assim as coisas simples:
tão simples como o sol que bate nos teus olhos,
para que os feches, e as coisas simples passem
como sombra sobre as tuas pálpebras."
Nuno Júdice - Tarde com sol
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