sábado, 26 de fevereiro de 2011

Milagre...



Viemos da água, somos água, e só seremos terra, pó, quando secarmos. Cabe-nos não nos deixarmos minguar, secar, antes que o fio do tempo nos dite a morte. Compete-nos abrir as comportas da água interior, soltar o sangue, o sonho, libertar o coração:

"Milagre é o rio não findar mais.

Milagre é o coração começar sempre no peito de outra vida".

Mia Couto

2 comentários:

  1. [milagre, a nascente do rio que se faz percorrer à foz, margens ambas de todos os corações que cabem no peito do poeta]

    Um imenso abraço, Lu

    Leonardo B.

    ResponderExcluir
  2. a fluir sempre sempre!...
    bjokas lu, saudades das suas belas postagens!!!

    ResponderExcluir